quinta-feira, 31 de maio de 2012












amarillo*

quarta-feira, 30 de maio de 2012



















































rojo*

quarta-feira, 23 de maio de 2012



perspectivas diferentes*

segunda-feira, 21 de maio de 2012









where children sleep* é um livro do fotógrafo James Mollison. Nunca vi o livro fisicamente, as únicas imagens que conheço são as que estão partilhadas em páginas da internet, mas já tenho lido alguns comentários sobre o assunto. Há interpretações das quais não gosto nada.
Não gosto que digam coitadinha dorme numa tenda ou dorme ao ar livre. Há que contextualizar. Tanto quanto sei o autor escreve um pouco sobre cada criança. Se as crianças pertencem a tribos que vivem numa savana ou numa floresta, isso não significa que sejam pobres e maltratadas, estamos a falar de modos de vida diferentes. Posso dizer, com o risco de parecer insensível, que me choca e muito ver uma criança de 11 anos com uma arma na mão e com um quarto decorado como uma caserna, mas que não me choca nada que um menino durma no meio do mato com o seu pai e os restantes homens da sua tribo de caçadores. Ensinar um filho a caçar para alimentar a família e ensinar um filho a caçar para se divertir, não é a mesma coisa.
Também não gosto da ideia que uns têm tudo e outros não têm nada, porque para mim uma menina que é tratada como uma boneca e que é levada a concursos de beleza, não tem tudo, longe disso. Viver na Amazónia, pode não ser o idílio romântico passado em alguns documentários, mas tenho a certeza que se perguntassem à criança aqui retratada "como é viver sem nada?" ela não entenderia o que é isso de nada.
E quanto a mim acredito que Mollison com este trabalho, não quer tanto comparar o aparente tudo e nada, mas mais mostrar o absurdo.

sábado, 19 de maio de 2012

pet sitting* Maio, Boris, Zoia, Dylon, Toby, Joey, Peanut, Micha, Scrufy, Ollie, Chica e Suki, estes foram os meninos de quatro patas de quem já cuidei. Quer seja para fazer um favor a amigos e familiares ou para ganhar algum dinheiro extra encaro a situação da mesma forma. A confiança que me é dada, pago com o máximo respeito. Sigo rigorosamente as indicações que me são dadas. Sou só uma visitante temporária, por isso não vou impor as minhas vontades, nem vou alterar rotinas já basta a minha presença e a ausência de quem convive diariamente com eles. É uma experiência muito interessante de grande responsabilidade, mas largamente recompensada pelo carinho que se recebe dos felpudos saltitantes. Amanhã a família da minha amiga pintalgada estará de volta e eu vou ter saudades das nossas sestas (há quanto tempo não dormia a sesta...)

sábado, 12 de maio de 2012































missing spot*

quarta-feira, 9 de maio de 2012






muitas gerações a descascar favas* uma avó, uma mãe, uma filha, uma tia, uma neta e uma sobrinha, quantas pessoas são?
Hoje, enquanto ajudávamos a avó a preparar o almoço, fizemos também uma sessão fotográfica, foi muito divertido!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Maurice Sendak (1928-2012)

segunda-feira, 7 de maio de 2012





















princess pea* é uma loja portuguesa só com produtos portugueses ilustrados por portugueses e com um nome inglês. A semana que passou participei num concurso lançado pela princess pea - "Ilustrador Procura-se", com a ilustração - a metamorfose de uma ervilha.
A ilustração vencedora foi uma belíssima Alice no País das Maravilhas de Catarina Guerreiro.

domingo, 6 de maio de 2012

ser mãe não é obrigatório*este é o título de um artigo que acabei de ler. O título é mais interessante do que o conteúdo. Ser mãe não é obrigatório, uff, ainda bem, caso contrário estaria a cometer uma contra-ordenação grave. Não sou mãe, aliás, não sou muita coisa do que aparentemente deveria ser. Oiço muitas vezes "mas gostas tanto de crianças e tens tanto jeito"... Sim adoro crianças! E quanto ao jeito, não sei bem o que isso significa. Gostar de crianças e ter jeito, não me parece que sejam condições nem para ter um filho nem para ser boa mãe... parecem mais pré-requisitos para os candidatos a um emprego num ATL. O que eu queria mesmo era que o mundo só tivesse excelentes mães! Tenho a sorte de conhecer algumas! Essas merecem ser comemoradas e por isso: feliz dia da mãe!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

























valente* aquele que ainda sorri, quando a maioria já teria desistido. Este é para uma das pessoas mais valentes que conheço.

quarta-feira, 2 de maio de 2012


























é uma menina*

terça-feira, 1 de maio de 2012
























calibre*não gosto de fruta e legumes calibrados! Há uns dias estava a preparar uma sobremesa, para levar para um jantar com amigos. Procurei o que tinha em casa e quando estava a escolher os morangos não calibrados e muito, muito bons, surgiram-me muitas ideias. Mas como hoje é dia 1 de Maio, vou falar das que tive sobre pessoas e trabalho.

Muitas vezes oiço as pessoas a falar dos trabalhos dos outros com desprezo. Há demasiados equívocos. Não faço ideia do que é trabalhar noutras coisas, sem ser no que já trabalhei, mas tento perceber como será. Não tenho mais respeito por um professor do que por um funcionário de caixa de supermercado. Tenho muito respeito por um excelente professor e por um excelente funcionário de caixa de supermercado. Respeito os bons profissionais, ponto. Um médico não é melhor do que um empregado de mesa. E normalmente ninguém pensa, depois de ser muito bem atendido num restaurante, "Esta pessoa é bem melhor do que o meu médico de família" (se o tiver). Mas muitas vezes oiço qualquer coisa como "Se tivesse estudado não estaria a servir às mesas". Isto é de uma ignorância e snobismo arrepiantes.
Sim, vou comparar o calibre das frutas aos estereótipos associados ao trabalho. Podem comparar-se as pessoas que desempenham as mesmas funções, e essas pessoas são avaliadas periodicamente quanto ao seu desempenho. Mas não se pode exigir que os morangos sejam todos iguais. Preferia que a qualidade dos mesmos fosse mais valorizada do que a sua aparência. As pessoas são diferentes e trabalham de formas diferentes, claro que há coisas que se têm que fazer da mesma forma, mas são poucas as frases feitas que me desagradam tanto quanto "Ninguém é insubstituível!", posso alterá-la? Nenhum bom profissional é dispensável e nenhum mau profissional é indispensável! Parece-me melhor, menos generalista e mais justa!
Gosto de pessoas não formatadas, tal como gosto de fruta e legumes que não são medidos e arrumados por ordem de tamanhos ou excluídos de venda porque não são "iguais" aos outros. Tenho sempre a esperança que sejam aproveitados para produzir alimentos, mas sei que para muitas empresas é mais rentável deitar fora do que fazer o transporte...

Estive a ler agora o jornal acerca do que se está a passar em alguns supermercados do nosso país e o que tenho a dizer em relação a isso é que não me incomoda que existam ricos, super ricos, ultra milionários. Não me incomoda nada, desde que não o sejam à base da exploração de outros. Adoro que o Cristiano Ronaldo seja riquíssimo. Mas incomoda-me e revolta-me muito que pessoas que trabalham mais do que 8 horas por dia, deixem de comer e de fazer tratamentos médicos para que os filhos não passem fome. Não se podem culpar os ricos por todos os males do mundo. Pela minha parte desde que penso alguma coisa de jeito que me sinto culpada e nem sequer sou rica (de acordo com os parâmetros da maioria das pessoas) e  nem ando a explorar ninguém.

Vivemos numa sociedade capitalista com uma forte herança feudal e o mais estranho de tudo é que também  é uma sociedade democrática em que uma maioria escolhe uma minoria supostamente representativa. O que é que isto tem que ver com morangos calibrados? Mais do que parece. Os consumidores decidem comprar o que precisam e o que é melhor ou são levados a comprar apenas o que há?