sábado, 31 de janeiro de 2015






uma cozinha simples, de Cister tá a ver* 
e é com a impressionante cozinha do Mosteiro de Alcobaça, construída em 1752, que termino Janeiro.
É totalmente revestida a azulejos brancos com bordaduras a branco e a azul. O mosteiro devia ser habitado por gigantes, ou pelo menos quem trabalhava na cozinha deveria sê-lo, porque tudo foge à escala humana. As chaminés, as bancadas, os tanques são enormes. Para quem nunca visitou o mosteiro, e para que possa ter uma noção da dimensão deste espaço, aquilo que parece um pequeno pinipom com uma camisola azul, dentro de uma das chaminés, é a minha irmã (ela vai adorar ler isto).

A quem for a Alcobaça ficam aqui duas recomendações, mesmo em frente ao mosteiro: a Pastelaria Alcoa, cheia de coisas boas para nos conduzirem directamente ao fantástico mundo da diabetes e a Made in Alcobaça onde se vendem belíssimas chitas.

Nas últimas semanas o tempo fugiu-me, mas espero daqui a uns meses conseguir mostrar os frutos desta primeira abordagem aos azulejos.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015





Tomar* igreja de São João Batista

terça-feira, 27 de janeiro de 2015



avenida, Loulé*

sábado, 24 de janeiro de 2015


estação de Lagos 2*

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015



estação de Lagos1*

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

postal com fotografia de António Crisógono dos Santos, Lagos, 1922


estação* e é a ouvir Dirty Little Brother de The Black Mamba, que me foi oferecido esta semana pelas minhas sobrinhas, que isto vai saindo. Talvez seja da idade, mas acho que o romantismo começa a entranhar-se. Na música Red Dress todos os versos são muito bem cantados... it is what it is, já me partiu pelo menos um dos azulejos internos.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015





a variar*

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

rios* os painéis dos rios da quinta da Bacalhoa são muito interessantes. Acima está o painel do rio Douro. E o pequeno estudo de cor que fiz refere-se aos azulejos que servem de moldura a todos os rios.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015


variante*

domingo, 18 de janeiro de 2015


ainda bacalhoa* o mesmo azulejo pode formar muitos desenhos e este da quinta da Bacalhoa é um excelente exemplo. Amanhã apresentarei ainda outra variante.

sábado, 17 de janeiro de 2015


quinta da bacalhoa* há pouco mais de 10 anos quando visitei esta quinta vi dezenas de caixas cheias de azulejos do século XVI e XVII partidos. Tinham sido cuidadosamente retirados de parte dos jardins de onde também foram arrancadas laranjeiras, tudo para aumentar a vinha. O coleccionador de arte, a quem esta quinta pertence, de acordo com a legislação, não pode fazer a mínima alteração arquitectónica ou paisagística, sem aprovação do IPPAR, mas entre aberturas e arquivamentos de processos lá se vai destruindo património que claramente não deveria ser privado.
Estes azulejos pertencem a um dos muitos belíssimos painéis que ainda consegui admirar inteiros.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015


abrandar* há uns dias chegou da escola, preparei o lanche e depois de tagarelarmos um belo bocado, fez uma pausa, pousou a mão no meu braço, olhou-me nos olhos e disse tia acho que tens que descansar. Segui o seu sábio conselho e nos dias seguintes tentei abrandar. Justificado o desaparecimento agora vamos ao que interessa - azulejos.
Não era um desenho o que queria fazer, mas é isso que vou continuar a apresentar.

domingo, 4 de janeiro de 2015

reviravolta* tinha pensado fazer de uma forma, mas à medida que fui esboçando e olhando com mais atenção para as fotografias as ideias começaram a aparecer e a desenvolver-se. O entusiasmo tomou de assalto o meu cérebro e agora sei que as mãos vão demorar a materializar o que a massa cinzenta maquinou. Vai demorar, mas sempre que puder vou mostrar o desenvolvimento.

sábado, 3 de janeiro de 2015

o palácio de fronteira* é conhecido pelos seus muitos painéis de azulejos. Quando o visitei em 2003, aqueles que fotografei com mais atenção foram os da galeria dos reis. Não sei dizer porque o fiz na altura, estão longe se ser os mais espectaculares do palácio, mas pelas suas formas e cores penso que são bastante invulgares. E ali estão há 300 anos ao sol, ao vento e à chuva e alguns ainda brilham quase como se tivessem saído das mãos de quem os fez.
Amanhã das minhas mãos sairão reproduções destes azulejos.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

azulejo* placa cerâmica, pintada e vidrada numa das faces, utilizada no revestimento de paredes, do árabe az-zuleij

este mês o desafio é reproduzir azulejos com materiais não cerâmicos.