domingo, 31 de maio de 2015

o exército do meu primo

o desenho da minha prima
regressar à base* passei uma temporada por terras saloias, que acabou por se estender, nisto de saltimbancar nada é certo e os planos não existem. Como diz o capitão Falcão, esse grande herói fascista, "somos portugueses não precisamos de planos".
Numa ida rápida ao mini-mercado da minha rua oficial, a senhora, sempre atenta às movimentações da vizinhança, diz-me então, está regressada à base? 
Este mês o desafio foi aproveitar. Aproveitar o facto de estar num lugar tão bonito, aproveitar o tempo livre, aproveitar a família e amigos que o quisessem passar comigo.
Assim foi-me possível estar com os meus primos, felicitar o 83º aniversário do meu tio, passar um excelente dia de folga com uma amiga conterrânea que vive actualmente na capital, atravessar o Alentejo, duas vezes, com o meu irmão, visitar uns miaus, com uma das suas guardiãs extremosas,  passar uma tarde de domingo com a família do senhor J. e ainda estar com uma super alentejana/londrina.

Quando era miúda fiquei viciada nuns desenhos animados japoneses que contavam a história da desgraçada Pollyana que via sempre o lado positivo de tudo. Há uns dias estava com os meus priminhos a ver um episódio do Extraordinário Mundo de Gumball, uma das personagens - a Darwin é como a Pollyana. O lugar feliz da Darwin é em todo o lado. O meu é quase.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

ovos de galinha da Índia, no chão,  junto a uma árvore, Runa

cisnes negros, Parque da Pena

?, Parque de Monserrate

Parque de Monserrate

pelo que pesquisei, penso que seja uma cobra-de-ferradura
cobras, lagartos e outros bichos* estava a passear no Parque de Monserrate quando oiço movimentações, não era chuva, não era gente e apesar de estar vento, também não foi o vento que ouvi passar. Fui ver, era um lindo lagarto ao sol, tirei-lhe algumas fotografias, o moço não se assustou comigo e até parecia estar a pousar, mas de repente, num sopro fugiu, que raio, foi então que vi a moçoila que o assustou, uma bela cobra, que por sua vez se assustou comigo. Sem intenção estraguei-lhe o pequeno almoço e intencionalmente não cumpri as sagradas escrituras, nem cumpriria mesmo que ela me tentasse morder o calcanhar. (agora lembrei-me de Ricky Gervais aqui).

sábado, 23 de maio de 2015




olha não te esqueçam as queijadas!* como portuguesa, viajar é também comer e falar de viagens é também falar de comida. Ora em Sintra provei finalmente os travesseiros da Piriquita, que não me impressionaram. Talvez não tenha ajudado o facto de ter sido esmagada (não estou a exagerar) contra a vitrine dos doces, por um gangue de velhinhas, acabadas de sair de um autocarro, com os seus guias e máquinas fotográficas em riste. Foi um alívio sair, mas ao mesmo tempo senti que estava a abandonar as pessoas que lá trabalham. Já da queijada que comi, na bem mais sossegada Sapa, gostei muito. Em Runa provei um pastel de feijão. Normalmente é um doce de que gosto, mas este tem um sabor parecido ao doce fino algarvio de que não sou grande apreciadora. Já em Mafra comi um fradinho e achei delicioso.

sexta-feira, 22 de maio de 2015





museu do azulejo*

quinta-feira, 21 de maio de 2015





vhils* estava a deambular, quando olho para o outro lado da estrada, o céu abre-se e começo a ouvir cânticos celestes. Nas paredes dum pequeno edifício isolado, reconheci genuínas picaretadas de um dos maiores artistas portugueses de sempre. Atravessei a avenida e ali estava uma obra conjunta de Pixel Pancho e do grande senhor Vhils.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

saloia em lisboa*
Da estação do Rossio fui até ao Terreiro do Paço seguindo depois na direcção de Santa Apolónia. Em poucos minutos estava à porta do Museu Militar de Lisboa. O meu objectivo era outro, mas decidi entrar e ainda bem.
Tem uma colecção de pinturas, que não fazia ideia que era ali que se encontrava. Infelizmente não é permitido tirar fotografias no seu interior, digo-o porque não há disponível qualquer livro ou catálogo dedicado à exposição e, sobretudo, por causa de uma pintura no tecto da segunda sala do museu, em que um cavalo nos olha de frente, melhor, olha-nos de cima para baixo, que me impressionou grandemente. Ainda debati a ideia de tirar a máquina por segundos só para tentar captar aquilo, mas a menina certinha direitinha ganhou, ganha quase sempre… Não consegui saber quem era o autor.
Entretanto descobri que há um livro de José Augusto França sobre a pintura e escultura deste museu, mas ainda não o consegui encontrar.
Saliento ainda as salas da Grande Guerra, com pinturas de Sousa Lopes, aqui pode ter-se uma ideia de como são. Ao vivo, achei-as tão bonitas como dolorosas. Em Julho o Museu do Chiado vai exibir obras deste pintor e esta saloia terá que arranjar forma de regressar a Lisboa.
Também gostei muito da sala dos capacetes e da sala de Camões. A entrada custa apenas 3 euros, (digo apenas, porque depois de ter visitado Sintra, qualquer entrada que custe até 6 euros considero uma pechincha). Podemos andar livremente, o tempo que quisermos e sem qualquer atropelo, não acredito que tenha passado mais de meia dúzia de pessoas por mim e estive lá cerca de 3 horas.
É um lugar surpreendente, esperava armas, balas, canhões, mas é muito mais do que isso, é também um museu de arte.

segunda-feira, 18 de maio de 2015




maria francisca benedita ana isabel josefa antónia lourença inácia teresa gertrudes rita joana rosa de bragança*

domingo, 17 de maio de 2015






runa*

sábado, 16 de maio de 2015

mafra*

sexta-feira, 15 de maio de 2015





monserrate*

quinta-feira, 14 de maio de 2015





regaleira*

quarta-feira, 13 de maio de 2015





pena*