sábado, 31 de dezembro de 2016

ano morto, ano posto* 
As tradições são celebrações artificiais, são coisas inventadas e repetidas porque sim, ainda que nalgumas se consiga perceber a sua génese, cada vez as acho mais vazias de sentido. No entanto, mesmo que não as celebremos há um efeito psicológico interessante, sobretudo na passagem de ano.
Subtilmente as ideias de balanço e resoluções penetram no cérebro. Os meus últimos dias do ano têm vindo a ser passados no meio de nenhures, acompanhada apenas de bichos, de silêncio, e isso traz consigo calma e tempo para pensar como deve ser, sem precipitações.
Cheguei à conclusão que este ano foi, a nível pessoal, o primeiro em que não fiz apenas uma série de trabalhos de Sísifo, apesar de a maioria ainda o ser, lá pelo meio um ou outro teve um fim e serviu para alguma coisa. Encantada com esta visão optimista decidi que tenho que gastar menos energia naquilo que é inevitável e mais no que quero ver feito. Pode parecer vago, mas para mim isto é um passo de gigante.
Menos vago e mais óbvio, tenho que exigir mais folgas à minha patroa e dar mais folgas à minha empregada. Sendo que sou ambas, deveria ser coisa fácil de resolver, mas o plano de 2016 revela que para além de patroa capitalista, sou operária explorada.

sábado, 26 de novembro de 2016

quase 2*

sexta-feira, 25 de novembro de 2016






quase 1*

terça-feira, 22 de novembro de 2016


de volta à pasta 7*

segunda-feira, 21 de novembro de 2016


de volta à pasta 6*

domingo, 20 de novembro de 2016


de volta à pasta 5*

sábado, 19 de novembro de 2016


de volta à pasta 4*

sexta-feira, 18 de novembro de 2016


de volta à pasta 3*

quinta-feira, 17 de novembro de 2016


de volta à pasta 2*

quarta-feira, 16 de novembro de 2016


de volta à pasta 1*

terça-feira, 15 de novembro de 2016


cheiro a novo* enquanto as princesas secam, há quadrados à espera que lhes faça qualquer coisa...

sábado, 12 de novembro de 2016


pasta de papel 5* a minha irmã há uns dias perguntou se estava a haver um baile, na minha mesa de trabalho… vejo-as mais como um exército. As armas que usam são invulgares, não ferem, não matam. Estou confiante!

sexta-feira, 11 de novembro de 2016


pasta de papel 4*

quinta-feira, 10 de novembro de 2016


pasta de papel 3*

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

pasta de papel 2*

terça-feira, 8 de novembro de 2016

pasta de papel 1* 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016


saco* para guardar o pedal da máquina

domingo, 6 de novembro de 2016


e com os restos dos restos*

sábado, 5 de novembro de 2016

protecção de máquina* tem ar de coisa feita por uma avó e ainda bem, porque quando estou a costurar lembro-me muitas vezes da minha.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016


volta para aqui, volta para ali*

quinta-feira, 3 de novembro de 2016


está quase quase*

quarta-feira, 2 de novembro de 2016


retalhos* quando se costura há sempre restos de tecidos que sobram. Alguns destes têm mais de quarenta anos. Apesar de só costurar há dez, tenho herdado uns trapos muito jeitosos. Achei que estes eram os ideais para…

terça-feira, 1 de novembro de 2016

estirador* tábua em que se assenta o papel para desenhar.

in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

Parece que nas próximas semanas vou dormir sempre no mesmo lugar. Vou aproveitar esta raridade e partilhar o que está a acontecer no meu estirador.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

chãos* o caderno acabou. Mas os padrões continuam a flutuar na cabeça. Quando for a Paris tenho que estar mais atenta ao chão do que o normal.
Ora vejam bem isto.

domingo, 30 de outubro de 2016

escada para aqui escada para ali*

sábado, 29 de outubro de 2016

a tricotar com canetas de feltro* a minha professora primária só nos deixava pintar com lápis e nunca com caneta, um dia destes pergunto-lhe porquê.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

o amor é verde*