segunda-feira, 27 de março de 2017
desenhar tecidos* há muito tempo que queria desenhar um tecido, e experimentei umas coisas com a fotografia de um quadro que vendi há uns anos. O resultado foi este. Três amostras, com as quais vou fazer as almofadas desta semana. Spoonflower é uma empresa dos Estados Unidos, o que é uma pena, porque a distância aumenta a pegada ecológica e os preços. A qualidade é excelente, e se quisermos podemos vender os nossos próprios designs. Os tecidos mais bonitos que tenho visto são precisamente os que são feitos por clientes desta empresa, que têm em comum a paixão por padrões e tecidos. Para saber mais sobre a Spoonflower basta ir aqui.
segunda-feira, 20 de março de 2017
domingo, 19 de março de 2017
quatro semanas de António e Maria* não sabia que nome lhe dar, talvez não tenha cara de António, mas depois de ver uma belíssima peça de teatro, com textos duros e maravilhosos de António Lobo Antunes, interpretados por Maria Rueff, o nome fica-lhe bem e até há tradição familiar, por isso o moço está baptizado.
É interessante como entre centenas de pessoas, as emoções podem ser tão diferentes. No fim da peça comentei com a minha irmã: "Houve alturas em que as pessoas à nossa volta se estavam a rir e eu estava a morrer por dentro" ao que ela respondeu "Ainda bem que dizes isso, porque senti o mesmo". Talvez os que se riram de coisas tão dolorosas, não consigam encarar a dor sem a aligeirar, ou então de tão habituados a ver a actriz num registo cómico, as palavras não lhes entraram.
É interessante como entre centenas de pessoas, as emoções podem ser tão diferentes. No fim da peça comentei com a minha irmã: "Houve alturas em que as pessoas à nossa volta se estavam a rir e eu estava a morrer por dentro" ao que ela respondeu "Ainda bem que dizes isso, porque senti o mesmo". Talvez os que se riram de coisas tão dolorosas, não consigam encarar a dor sem a aligeirar, ou então de tão habituados a ver a actriz num registo cómico, as palavras não lhes entraram.
quarta-feira, 8 de março de 2017
ladrões de flores* de vez em quando acontece-me ser testemunha de assaltos a jardins. Hoje vi um senhor, com oitenta e poucos anos, a apanhar flores. Via-se que estava a ser meticuloso na escolha e cuidadoso a cortar os caules. Aproxima-se dele um outro senhor e foi isto que ouvi:
- Atão o quéque tá fazende?
- Tou apanhande flores.
- Isse tou é vende, mas por modes de quem?
- É p'ra oferecer às meninas além da pastelaria.
- Atão o quéque tá fazende?
- Tou apanhande flores.
- Isse tou é vende, mas por modes de quem?
- É p'ra oferecer às meninas além da pastelaria.
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