segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Tim Robbins - The Shawshank Redemption
the shawshank redemption*
é um dos meus filmes preferidos, e quase que consigo associar qualquer cena do filme com o dia-a-dia, é um exercício que me faz rir. No início da minha odisseia pedi boleia a uma amiga e carreguei o carro dela com sacos e quando me libertei deles, foi tal e qual o Andy Dufresne a sair do esgoto, excepto o cheiro, a chuva, a trovoada... bem, na minha cabeça foi tal e qual, de braços abertos a saborear a liberdade. As coisas de tamanho médio já estão, sacudi as mãos, dei uma palmadinha nas costas e comecei a assobiar. Agora, cada dia levo pelo menos uma pequena coisa para fora de casa, o que me fez lembrar os passeios de Dufresne no pátio da prisão, enquanto ía espalhando pequenas pedras e terra, sem que ninguém desse conta.
Este meu recurso ao exagero pode dar a sensação que no meu atelier não há um centímetro quadrado livre e que estou atulhada em coisas. Não é o caso, mas havia, e ainda há demasiada coisa desnecessária a ocupar espaço e sobretudo tempo. As coisas ocupam tempo.