serra de Monchique* há dias em que a serra parece estar a dois passos daqui...

ria de Alvor * Lagos à vista!

o céu não é o limite* esculturas de José Maria S. Pereira, no Forte Ponta da Bandeira em Lagos.

follow the leader* o meu querido amigo R. antes de me entregar a sua casa durante uma semana, disse: "Se quiseres podes brincar com os meus cães." Ele é também autor de uma das frases mais deliciosas que já me foi dita: "Pergunta à tua mãe se podes ficar a brincar mais um bocadinho comigo." Coisa que não ouvia há mais de vinte anos. Nunca me viu como uma pessoa adulta e gosto disso.
Claro que não resisti e brinquei com os cães, com a verdadeira e com os de plástico e reflecti sobre relações interpessoais, tipos de liderança e a dificuldade que existe em lidar com a diferença.

...e o galo cantou* já estive mais longe de ser processada por uma capoeira por invasão de privacidade. Há uns dias vi estes dois galos acompanhados cada um por uma bela galinha e não consegui resistir  às suas cores, texturas e formas fabulosas.

amanhecer* enquanto esperava o autocarro para ir para a minha zona rural preferida, um barco saía da barra, as gaivotas voavam para a doca e um casal no farol bombordo esperava o nascer do sol.

coração independente* acho que depois do trabalho onde estive durante quase quatro anos só este pode ser melhor. Trabalho no que gosto, controlo bem o tempo entre o trabalho e família (só me falta mesmo conseguir arranjar uma constante não variável que me permita estar mais com alguns amigos). Claro que a falta de contacto diário com pessoas de quem se gosta é uma desvantagem, mas a concentração está ao mais alto nível e as coisas correm melhor. Com as pequenas na escola consigo trabalhar ainda mais. Uma das grandes vantagens de trabalhar em casa é que posso passar o dia a ouvir rádio ou música (o que não é a mesma coisa) enquanto as mãos lá vão tentando acompanhar o que a máquina cinzenta imagina e o que o músculo motor vai sentindo.
É obrigatório seguir a paixão, se dermos prioridade à razão perde-se qualquer coisa pelo caminho.

rentré* parte do último dia de férias foi passado no parque, depois de um pic nic tranquilo, seguiram-se as aventuras!

vergognati* fosse a sobriedade no corte de dias de férias a grande vergonha... insuportável é a falta de humanidade e de sentido de dever social. O mundo é governado por uma corrupção que sai impune que fala de números e percentagens como se fossem só números e percentagens. Hoje não vou estar onde gostaria, nem o tempo que gostaria, mas vou!

grafitti* originados no império romano e ainda andam por aí. Uns melhores do que outros, mas todos com uma vontade enorme de gritar o que o animal urbano tem dentro.