domingo, 31 de dezembro de 2023

semana número 52*

Revi o filme Big de Penny Marshal - daqueles que vi em miúda e ainda me lembrava de tudo. É interessante, agora com uma visão adulta, ver como a sexualidade nos filmes hollywoodescos de entretenimento é abordada de forma tão distinta, no que diz respeito a rapazes e raparigas. Josh, a personagem principal, interpretada por Tom Hanks, é muito semelhante com a personagem interpretada por Jennifer Garner em 13 Going on 30 (De Repente, Já nos 30!) Jenna Rink. Ambos desejam crescer, depois de se sentirem humilhados ao não serem correspondidos nos seus interesses amorosos. No primeiro a transformação ocorre sem que o ambiente se altere, no segundo o tempo avança para um futuro em que todos já envelheceram. Josh depois de se ambientar no seu corpo de adulto e de arranjar um emprego acaba por começar a namorar com uma colega de trabalho que se encanta com a sua infantilidade. O dito namoro começa com uns beijos e oh céus o vislumbre de um soutien, depois subentende-se o que se passou, quando no dia seguinte se vê um Josh com um sorriso de orelha a orelha, triunfante. Já Jenna cresceu para perceber que aquilo que mais desejava a iria conduzir a ser uma pessoa desonesta e sem amigos, acabando, claro, a apaixonar-se pelo seu melhor amigo (interpretado por Mark Ruffalo que faz sempre bem de tipo porreiro). Quando regressam Jenna vai feliz da vida porque assim pode casar com o seu melhor amigo, vizinho do lado e único namorado (porque uma boa menina tem só um namorado). Josh vai entristecido porque deixa para trás a sua primeira namorada. Big foi realizado em 1988 e 13 Going on 30 em 2004, mas as ideias base têm décadas, e pouco muda.

Brinquei na praia com as minhas amigas Bun e Bunny, saltamos pocinhas, brincamos com a areia, atiramos pedras, foi mesmo muito bom, havia muito tempo que não brincava na praia.

Fui com a minha mana, mais uma vez, fazer o percurso Luz-Burgau ida e volta, adorei, um dia magnífico.

Noutro dia fizemos mais uns quilómetros ao longo da costa de Lagos, muito bom.

Limpei e arrumei o meu espaço de trabalho. Para começar o novo ano com alguma organização.





terça-feira, 26 de dezembro de 2023

semana número 51*

(por motivos técnicos só agora consegui partilhar, mas o que abaixo está escrito refere-se à penúltima semana do ano)

Li: 

Milkman de Anna Burns - é um livro que não dá prazer ler, mesmo o sentido de humor usado é desconfortável, porque nasce da necessidade de um escape urgente. Não é fácil testemunhar a falta de liberdade (de todos), as críticas constantes e a perseguição que a personagem principal sofre. As personagens não têm nome próprio, são a mãe, o pai, os irmãos um, dois, três, quatro, as irmãs um, dois e três, o namorado mais ou menos, o leiteiro que é mesmo leiteiro ou o homem que não gosta de ninguém e o leiteiro que não é leiteiro, mas é de nome, daí o título sem tradução - Milkman. Agora que escrevo isto percebo que afinal ele é o único a quem foi dado nome. 

Vi:

Tenho visto, nos últimos meses, muitos vídeos curtos de ballet - ensaios e aulas, acho sempre incrível o que conseguem fazer. Esta semana vi ainda mais do que o costume.

Tive dois dates com a minha mana e fui à biblioteca pela última vez em 2023.

Consertei uma persiana, quando tentei agendar com uma empresa, disseram-me que só conseguiam no final de Janeiro (sinceramente acho que foi por não quererem aceitar um trabalho pequeno, senti-me tentada a ligar, para dizer que queria substituir persianas, para ver se a resposta seria a mesma). Somos empurrados para comprar novo quando se pode consertar. Não é a cobrar uns cêntimos por sacos de plástico que o nosso planeta se safa...

Ocupei todos os espaços livres que tinha num velhote bloco de esboços.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

semana número 50*

Li:

As mais Belas Coisas do Mundo de Valter Hugo Mãe - gostei do texto, mas das ilustrações não. Só a que foi utilizada na capa é que achei com algum interesse.

Ideias Concretas sobre Vagas - Uma História da Pandemia de Ricardo Araújo Pereira - Gosto muito da forma como escreve.

Vi:

The Killer (O Assassino) de David Fincher - Acho que Michael Fassbender é um grande actor e fico contente que tenha regressado à representação. O filme não é assim grande coisa, mas Fassbender é muito credível como um assassino profissional e extremamente organizado. Tem a capacidade de ser assustador, sendo que em 12 Anos de Escravo é aterrador. Ainda bem que as escolhas musicais deste assassino não caíram num dos clichés mais aborrecidos do cinema - assassino frio e organizado/sonata para violoncelo nº 3 de Beethoven (foi o que me ocorreu).

The Man Who Invented Christmas (O Homem que inventou o Natal) - Gostei que fosse mostrado o lado de conflito interno de Dickens e a relação com as suas personagens, mas o filme não é nada de especial.

Em termos de pinturas e desenhos o meu cérebro está em todo o lado e em lado nenhum, sei porquê, porque não estou a conseguir fazer determinada ilustração, que é muito importante e então comecei a esboçar obssessivamente outras coisas que não têm qualquer relação com essa. Comecei finalmente a usar um caderno de esboços que me foi oferecido pela minha amiga Bun.

Fui à Biblioteca, opiniões muito divididas desta vez, acho isso fascinante.

Ao passar ao pé de um recreio de uma escola, algumas crianças estavam a gritar, numa espécie de canto de manifestação: "TPC, TORTURA PARA CRIANÇAS!" repetiram e repetiram e repetiram. Sorri entristecida porque o que pensei foi: "Que bom que seria que, pelo mundo fora, a grande injustiça fosse ter que ir à escola e fazer trabalhos de casa."



sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

semana número 49*

Terminei de ler O Som e a Fúria de William Faulkner - Apesar de achar muito interessante a utilização de quatro vozes distintas para contar a história, e de certos parágrafos estarem extraordinariamente bem escritos, e apreciar que o escritor não considera os leitores incapazes de perceber, sem ser feito um relato concreto, não posso dizer que tenha gostado. A minha parte preferida foi no segundo capítulo quando Quentin (o homem, há duas personagens com este nome), encontra três rapazes numa ponte a olhar para uma truta que ninguém consegue pescar, e cada um deles começa a dizer o que faria se a pescasse.

Vi:

Suffragette (As Sufragistas) de Sarah Gavron - melhor do que esperava, achei que a coragem daquelas mulheres foi muito bem representada.

Um bocadinho da final do Campeonato de Snooker do Reino Unido, em que O'Sullivan venceu mais uma vez.

Silent Witness (Testemunha Silenciosa) - As primeiras duas temporadas, mais uns episódios da terceira, dos anos 90 (comecei a ver na semana passada). Tem coisas que me agradam, mas chateia-me o conflito constante da médica com a polícia, e os seus relacionamentos amorosos sempre com ex-namorados e ela ser o centro de tudo. 

Saving Hope - Comecei a ver há umas semanas quando estava a costurar à mão. Os actores não são nada bons, tirando alguns dos mais secundários. Achei a ideia interessante, mas claramente descambou em voltas e reviravoltas de relacionamentos amorosos, que não têm grande interesse. O actor Daniel Gillies faz boquinhas e olhares, que alguém lhe deve ter dito que eram sexy, mas a mim só me faz lembrar a personagem Flynn Rider, quando tenta seduzir a Rapunzel no filme Tangled. Não é para continuar a ver.

Tenho uns monstros iniciados e uns mais pequenos terminados, mas até agora só um me contentou verdadeiramente. O que é só pêlo com asas. Acho que vale a pena explorar monstros voadores deste género.

O fim de semana que passou foi muito emocionante, com família e uma comemoração muito especial.



sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

semana número 48*

Li:

O Gato e o Rato de Gunter Grass - Uma estranha obsessão do narrador por um "amigo" da sua juventude. Usei a palavra amigo, mas não me parece que fossem amigos. Estudaram juntos e passavam as férias juntos, mas o que o narrador sentia era espanto e inveja logo seguidos de desagrado e vergonha.

O Acontecimento de Annie Ernaux - um relato angustiante de uma decisão que conduziu, como conduz  ainda muitas mulheres a uma solução violenta, sem segurança, nas mãos de pessoas sem escrúpulos.

Na semana que passou esqueci-me de dizer que vi duas curtas de animação:

Cat and Moth - muito bom.

La Diplomatie de L'éclipse - lindíssimo. Adorei como desenharam o Sol e a Lua.

Esta semana vi: Olaf Apresenta (Olaf Presents) - o boneco de neve de Frozen a contar, dramatizando, alguns filmes da Disney, a minha cena preferida foi, na pequena sereia quando atravessado por uma espécie de lança de gelo diz - Oh I've been empaled , vi na versão portuguesa e o que percebi foi (ainda não confirmei se percebi mal ou de facto foi assim) - oh fui vilipendiado, o que me ri com isto!!!

Terminei as duas almofadas dos pinheiros na neve. O enchimento que escolhi foi almofada tipo travesseiro, muito gordinho, que encontrei numa loja aqui perto de casa, fabricado em Portugal.

Arrumei a mesa de trabalho e recomecei umas pinturas. Estou a ter dificuldade em representar um tema que me foi pedido por uma amiga que vive em Inglaterra. Os esboços que faço e refaço são um desastre, atirei-me à tinta a ver se sai alguma coisa. 



sexta-feira, 24 de novembro de 2023

semana número 47*

Vi:

Parte de um campeonato de Patinagem Artística. 

Domingo de manhã as pernas pediram-me para ir a qualquer sítio e fugi por um bocadinho, cumprimentei um bando de gralhas ou corvos marinhos (sou um zero em ornitologia, quer dizer um dois à esquerda, consigo distinguir um pardal de uma cegonha), estava sol e o ar fresco, mesmo bom. Terminei, agora sim, de pintar o interior do roupeiro de arrumos. Usei restos de tecidos para fazer mais árvores, para outro topo de almofada. Fiz a "construção de legos" mais elaborada até agora, e ao fim de 49 passos criei a minha nova mini biblioteca. Nesta montagem pensei muitas vezes que certas partes teriam que ser feitas por duas pessoas, mas não foi preciso, fiquei toda orgulhosa, no entanto as costas ressentiram-se.

O álbum Balancê de Sara Tavares, ajudou-me, em 2006, quando compliquei a minha vida, como nunca o tinha feito (e ainda bem). Foi desde então a minha grande companhia nas exposições que realizei, ouvindo-o, horas seguidas, sem parar e sem nunca me enjoar. Uma inspiração, uma alegria, um entusiasmo, um combustível maravilhoso. Brigadu mana Sara.






sexta-feira, 17 de novembro de 2023

semana número 46*

Li:

Contos da Montanha de Miguel Torga - gostei muito, é um prazer ler.

Leva-me Contigo de Afonso Reis Cabral - fez-me rir bastante e emocionou-me, gosto muito de relatos de viagens e desta em particular por ter sido feita a caminhar (a minha forma preferida de locomoção).

Gatos, Mistérios Ronronantes de Ana Zanatti e Inês Galvão - uma ideia interessante, mas difícil de ler, infelizmente há muitas páginas em que o tamanho, as cores e o tipo de letra não foram bem escolhidos.

Vi:

Long Walk to Freedom (Mandela: Longo Caminho para a Liberdade) - O filme não é grande coisa, mas tem pontos positivos, um dos quais é o facto de Mandela não ter sido pintado como um santo, mas como um homem, e como tal com defeitos. A grandeza de Mandela está na sua inteligência e no que decidiu fazer com ela. O que fez após a sua libertação poupou muitos e muitos e muitos milhares de vidas. Infelizmente a África do Sul é um país com extremos de riqueza e de pobreza e consequentemente está cheio de violência, o apartheid deixou de existir, mas a sua injustiça e sombra persistem. Sem Mandela tudo seria bem pior.

Fui à biblioteca, desta vez não falei (não tinha nada a acrescentar ao que estava a ser dito) e gostei muito mais assim. A verdade é que gosto muito mais de ouvir do que de falar. 

Trabalhei no topo de uma almofada (há momentos em que penso que já está terminado, mas depois acrescento-lhe mais uma coisita). Decidi fazê-lo à mão, achei que o ar tosquinho lhe assentaria bem (o enervante perfeccionismo atacou-me muitas vezes, resisti sempre que pude, mas ainda desfiz algumas costuras).

Pintei o interior do roupeiro de arrumos, só falta o topo (que é separado).



sexta-feira, 10 de novembro de 2023

semana número 45*

Terminei de ler Os Náufragos do Autocarro (The Wayward Bus) de John Steinbeck - gostei muito.

Fui à biblioteca reabastecer.

Pintei o interior do roupeiro de arrumos com primário, que estava mais do que necessitado. Uma das paredes é uma das do exterior do prédio e outra virada para uma casa de banho...

Fiz dois centros de mesa, um pequenito e outro um pouco maior (ao som de filmes Harry Potter, tem que ser ao som de algo conhecido que não me distraia a vista).







sexta-feira, 3 de novembro de 2023

semana número 44*

Vi:

Les Plus Grands Peintres du Monde - Van Gogh - um pequeno documentário interessante sobre os últimos meses de vida do pintor e da sua enorme produtividade, durante um período tão difícil.

Quatro curtas metragens de Wes Anderson:

The Wonderful Story of Henry Sugar, The Swan, Poison e The Rat Catcher - gosto muito da forma como este realizador conta as histórias, e dá vontade de desenhar uma grande parte das cenas. Foi um prazer ver,  logo com vontade de ver mais vezes.

Beau is Afraid (Beau tem Medo) de Ari Aster - interpretei a primeira parte do filme, que decorre no bairro e apartamento de Beau, como um mundo onde a ansiedade é visível. É perturbador e angustiante como são as doenças mentais. Muito surpreendente.

Mais uma final de Snooker, vencida por Judd Trump.

Fui com a minha irmã à mais conhecida loja sueca. Em breve a minha pequena biblioteca irá para a sala.

Hoje fomos ver a exposição Arte Xávega da Meia Praia de Dina Salvador, gostei muito.

Limpei a mesa de trabalho e preparei para continuar a costurar.


sexta-feira, 27 de outubro de 2023

semana número 43*

Li:

Terminei de ler Nervo Ótico de Maria Gaínza - gostei, cada capítulo envolve um quadro ou determinado pintor e uma história da família ou amigos da autora, escreve muito bem. 

Li Rousseau de Cornelia Stabenow (daqueles pequenos da Taschen) - uma espécie de leitura em cadeia, devido ao livro anterior quis saber mais sobre este pintor. Gostei, acho que vou ter que encontrar uma biografia deste senhor.

Esta semana choveu muito, tive o prazer de andar à chuva, as temperaturas desceram, a F. voltou a usar-me como se fosse o seu saco de água quente (durante os meses de verão, não quer colos), fui à biblioteca ouvir uma conversa muito interessante com Dulce Maria Cardoso e Afonso Reis Cabral, coordenada pela jornalista Fernanda Almeida -  Diálogos ao Sul com o tema Literatura e Exclusão e fui  com a minha mana ao LAC para ver uma exposição e de seguida fomos almoçar.

Terminei todos os doodles, decidi terminar com alguma antecedência, porque preciso de arrumar a minha mesa de trabalho antes de recomeçar as costuras que interrompi.




no pátio da figueira do LAC
a figueira do LAC
Stencil de Nuno Viegas

Stencil de Nuno Viegas
Stencil de Nuno Viegas

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

semana número 42*

Li:

O Eterno Marido escrito por Dostoievsky - tenho pensado muito no que poderá ser dito sobre o livro, mas só me ocorre que é estranho. Adoro a escrita deste autor, mas este livro é esquisito. É estranho e esquisito.

Vi:

Sully (Milagre no Rio Hudson) - o filme é Écc, mas gostei de saber mais um pouco sobre o que realmente aconteceu.

Paris Police (Paris Polícia 1905) - comecei a ver esta série que está a passar na RTP2, deixou-me intrigada, a ver no que dará.

Mais uma final de snooker - Judd Trump é um dos jogadores que parece que a cada partida vai desenvolvendo úlceras nervosas. Mas este ano tem conseguido grandes resultados.

Terminei de ver Garden of the Year 2022 (Grã-Bretanha) - gostei muito de ver os diferentes jardins apresentados, o vencedor não é um tipo de jardim de que goste muito. Muito formal. Apesar de recente, achei-o antiquado, tresandava a dinheiro, mas achei-o com pouca beleza, quando comparado com outros. Para ter aquele nível de aprumo, a manutenção tem que ser realizada por muitas pessoas. Fiquei deslumbrada com alguns dos jardins e muito admirada por conseguirem ter determinadas plantas naquele tipo de clima. A paixão daquelas pessoas pelos seus jardins é contagiante.

Continuei a desenhar e pintar, mas desta vez sem a televisão ao fundo.


sexta-feira, 13 de outubro de 2023

semana número 41*

Li:

Terminei de ler Se isto é um Homem de Primo Levi, recomendado com a frase "todas as pessoas deveriam ler isto" e concordo. Infelizmente parece que o Homem não aprende nada, ou esquece-se com muita facilidade.

Árvores de Piotr Socha e Wojciech Grajkwoski - gostei muito, as ilustrações são lindas. 

Vi: 

Terminei de ver a série All Creatures Great and Small. Como no genérico dizia que é baseado na obra de James Herriot, pesquisei sobre o autor e fiquei curiosa para ler os livros, mas sobretudo a biografia escrita pelo seu filho. A série é de facto muito fofinha e as paisagens lindíssimas, mas como temia, os últimos episódios são já sob a sombra da segunda Grande Guerra. 

Continuei a desenhar e a pintar ao som de snooker.



Árvores de Piotr Socha e Wojciech Grajkowski

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

semana número 40*

Li:

A História de Roma de Joana Bértholo, o que senti ao ler isto foi que estava a invadir a privacidade e intimidade de Joana, sendo que, tal como em Deception de Philip Roth, autores e personagens principais partilham o nome e a profissão. O que é real e o que é mentira (criação)? Para além das versões dos acontecimentos que contamos a nós próprios, as que contamos aos outros e a que os outros nos contam temos este tipo de livros que nos expõem como pouco factuais. A música de Clarice Falcão - Eu me Lembro, brinca com isso mesmo. Em A História de Roma isso angustia, angustiou-me, porque para além de memórias criadas e mentiras contadas pareceu-me estar perante alguém que não vive bem na realidade e que aparentemente se apaixonou por alguém pouco decente que talvez a esteja a manipular. Fiquei interessada em ler mais coisas desta autora.

Vi:

Fui vendo e ouvindo partidas de snooker enquanto desenhava e pintava. Ainda não conhecia Moody, tem apenas 17 anos, cara de bebé e joga muito, achei mesmo que ia vencer a Brecel. 

Algumas provas do Campeonato Mundial de Ginástica Artística.

The 5th Wave (A 5º Vaga) - a ideia é muito boa, o filme é mal amanhado.

Terminei algumas costuras (blocos) e passei a ferro.
Decidi participar no doodle a day de ellolovey, desta vez usando tintas acrílicas. Estava tudo a decorrer bem até ao quinto dia, em que não consegui partilhar o que tinha feito, apesar de tentar inúmeras vezes. Fiquei aborrecida, primeiro pensei que tinha feito alguma coisa mal, claro, porque sou uma infoazelha. Mas depois de experimentar mais do que um computador e fazer mais devagar... percebi que não estava a fazer nada errado. O meu corpo começou a manifestar-se ansioso, "que estupidez não é caso para tanto, mas depois percebi porquê, é o facto de já não aguentar o empilhar de falhanços, mesmo quando é a feijões (daria uma péssima jogadora de snooker). Terei esgotado já todas as fontes de resiliência? Depois desta opereta dramática consegui fazer a partilha hoje...