sexta-feira, 28 de julho de 2023

semana número 30*

Li:
Primeira Pessoa de Pedro Mexia, gosto muito de crónicas, e gosto de Pedro Mexia, depois de ler este livro percebi que simpatizo muito mais com o de 50 anos do que com o de 30. 

Vi:

Pocahontas da Disney - nunca o tinha visto, só partes. Pocahontas é a mais bela princesa da Disney, mas o filme é poucochinho. Tenho problemas com personagens que falam com árvores (sendo que a Floribela mesmo assim continua a ser pior que isto). Os sidekicks, apesar de girosestão tão deslocados do resto. Ai, eu nem queria ir por aqui, mas tem que ser, uma moça aparentemente saudável (tirando o facto de falar com árvores) apaixonar-se em dois segundos pelo deslavado John Smith (até o nome) é tão credível como o facto de aprender a língua de quem se apaixonou, mais depressa do que a paixão fulminante.

Killers (Kiss and Kill - Beijos e Balas) - em que género se pode arrumar este filme? No clássico "vamos ao cinema môr? Sim, mas só se formos ver um filme romântico, ah mas o que eu queria mesmo era um de acção". Uma espécie de True Lies (A Verdade da Mentira) até partilham o "Já mataste alguém? Sim mas eram todos maus", sendo que este é pior. Tem pequenos momentos giros, gosto que os vizinhos e amigos irritantes sejam mais interessantes do que isso.
Ando a ver demasiados filmes maus para tentar não ser uma snobe do cinema, mas prefiro os que selecciono na base do preconceito.

Uma entrevista com Miguel Gonçalves Mendes, simpatizo muito com ele, adoro o entusiasmo como fala do seu trabalho e da vida.

Como só tenho cerca de 379 coisas iniciadas, esta semana comecei mais uma.



sábado, 22 de julho de 2023

semana número 29*

Li:

Os Anagramas de Varsóvia de Richard Zilmer - é o primeiro livro que leio deste autor. Há coisas de que gostei muito. Lê-se num sopro, tal como quem me emprestou e recomendou me disse. Será a vingança uma forma de fazer o luto? Será que sobreviver é uma forma de rebeldia? Estava à espera de uma razão melhor para justificar os crimes, mas há alguma justificação boa para tais crimes? 

Vi: 

Costumo ver os vídeos de Jonna Jinton, gosto muito, este último tem um momento que compreendo muito bem, onde ela fala na ansiedade que tem ao falar ao telefone, posso não chorar antes ou depois de fazer telefonemas, mas chego a passar dias de tormento até conseguir ligar para certos números.

Terminei de ver Dead to Me - gostei mesmo muito. Gostei das reviravoltas, do humor, das personagens. Há uma em particular que me fez rir à gargalhada - Shandy Adams (acho que o apelido não será por acaso) interpretada por Adora Soleil Bricher.

After the Wedding, de 2019 (Um Passado em Segredo) - remake americano de um filme dinamarquês de 2006, que ainda não vi, mas desconfio que será melhor. Mentiras e egoísmos, o pior tipo de egoísmos que alteram a vida dos outros. A necessidade de controlar, de decidir, de uma mulher que usa outra porque sabe que é capaz de se sacrificar.

The Nun (A Freira Maldita) - sei agora que, tal como filmes de tubarões, há uma grande série de filmes de freiras aterradoras (ou que o pretendem ser). Este é uma sequela de outro que ainda não vi. Não é bom, mas tem coisas giras como o padre ser enterrado vivo, mas depois até isso é destruído com a descoberta de livros que ajudam a lutar o mal. Então o mal quer auto-destruir-se? 

Vi parte de um programa sobre comportamento animal onde se falou de sinaptogénese, seria tão bom conseguir aprender a fortalecer as ligações de neurónios que nos fazem sentir bem.

segunda-feira, 17 de julho de 2023

semana número 28*

(uma semana e mais uns dias)

Li:

O Sono de Haruki Murakami - foi a primeira vez que li um livro deste autor e gostei. As ilustrações de Kat Menschik são muito interessantes. Imagino que traduzir japonês para português não seja o trabalho mais fácil do mundo, mas mesmo assim não pude deixar de pensar que o uso de certas expressões, que considero muito portuguesas, é esquisito. 

Vi:

A sexta temporada de Black Mirror, gosto muito desta série. Os episódios das últimas temporadas têm sido menos bons porque mais previsíveis, mas mesmo assim gosto muito dos seus ambientes e personagens.

Escape Room Tounament of Champions (Sem Saída) - é piorzito que o primeiro, que já não foi assim grande coisa, mas é giro ver os diferentes cenários criados.

A Hologram for the King (Negócio das Arábias) - é um filme estranho. Não tenho como saber, mas imagino que as pessoas que vivem na Arábia Saudita, estrangeiros incluídos, não serão assim tão descontraídos a fugir às regras.

Comecei a ver a série Dead to Me - estou a gostar muito. Os episódios são pequenos e os cliffhangers uma constante logo é praticamente impossível ver um episódio apenas. Quando vejo séries cómicas americanas como esta penso sempre, como é possível que as comédias americanas no cinema sejam maioritariamente tão más? Imagino que os senhores de gravata que comandam a indústria cinematográfica continuam a achar que o público é imbecil.

Esta semana comi pela primeira vez falafel, gostei. Também pela primeira vez joguei TAC e adorei,  divertimo-nos imenso. No dia seguinte lá tivemos que nos despedir na estação de comboio...

Há trinta anos comprei dois pijamas de verão, há trinta anos que os uso, o algodão de que são feitos é de tão boa qualidade que ainda estão impecáveis, a única coisa que se "avariou" foram os elásticos dos calções, esta semana coloquei uns novos e venham mais uns anitos.

sábado, 8 de julho de 2023

semana número 27*

Li:

Os Pobres, de Raul Brandão - podia chamar-se os miseráveis ou a miséria, o que achei melhor foram as partes sobre as prostitutas e a prostituição, não teve problema em falar de prostitutas que eram ainda crianças, coisa de que se fala pouco.

Revi:

Raiders of the Lost Ark (Os Salteadores da Arca perdida) - é interessante que me lembrava de praticamente tudo. O choque ao ver Alfred Molina novito a fazer um papel tão... mau.

Indiana Jones and the Temple of Doom (Indiana Jones e o Templo Perdido) - Há sempre umas referências giras, Obi Wan hehe. Para além da cena do coração, recordava-me de pouco mais.

Indiana Jones an the Last Crusade (Indiana Jones e a Grande Cruzada) - lembrava-me muito pouco deste,  e quando o vi pela primeira vez duvido que soubesse quem era River Phoenix. Gostei da forma como foi explicado o medo/aversão a cobras, como começou a usar o chicote, a quem roubou o seu estilo de roupa, como se aproveitaram da cicatriz que Harrison Ford tem no queixo.

Vi:

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull (Indiana Jones e o Reino da Caveira de cristal) - acho que de todos, este foi o que menos gostei.

A "evolução" das personagens femininas - no primeiro uma mulher que aguenta muito bem a bebida... no segundo uma goldigger histérica, no terceiro uma nazi muito bela (que parece não ter nada contra a ideologia, mas a quem a queima de livros perturba), no quarto uma vilã super maléfica e um casamento no final... 

As sombras, muito Spielberg gosta das suas sombras.

O que há de engraçado nestas colaborações entre Steven Spielberg e George Lucas, é que parece que dois miúdos se juntaram a mais outros miúdos e decidiram fazer filmes com tudo o que mais gostavam.

Família:

A chegada de um comboio com um dos meus amores foi algo extremamente emocionante, é tão bom ver crianças a crescer e a transformar-se em adultos independentes.