quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

desafio* acto ou efeito de desafiar ou chamar alguém para combate; provocação; incitação; despique entre dois cantadores; duelo; luta; competição desportiva.

in Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora

substantivo masculino
1. Acto de desafiar.
2. Provocação.
3. Porfia.
4. Despique.
5. Jogo, peleja, partida.

in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

Vou começar 2016 com um desafio de desenho, lançado pela artista Lisa Congdon no seu blogue. Assim cada dia do mês de Janeiro vou desenhar aquilo que ela propôs. Há um curso e um concurso envolvidos neste desafio, nos quais não vou participar. Vou apenas desenhar.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015


Jenny Saville no seu ateliê, fotografias por  Robin Friend
a bipolaridade de um ateliê* A studio changes depending on what you need at a particular time. It can be a laboratory of ideas; it can be a safe haven; it can be somewhere you don't want to be because the work is not going right. If I'm not in the studio I feel a magnetic-pull back to it. It's been like that since I was quite young. Jenny Saville

domingo, 27 de dezembro de 2015


Henri Matisse no seu ateliê, 1949, fotografia por Robert Capa
Nice, 1951, fotografia por Dimitri Kessel
Hôtel Regina, Nice, 1952
fotografia por Robert Capa
Les chats de Matisse* devem ter sido muito felizes.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Pomar em flor, 1888
Quarto na Casa Amarela, 1888
Campo de trigo, 1888
Enfermaria do Hospital de Arles, 1889
Arles* entre Fevereiro de 1888 e Maio de 1889, Van Gogh pintou 187 quadros. O seu ateliê em Arles podia ser um pomar, o seu pequeno quarto, um campo de searas ou o hospital. Teve tantos ateliês quanto temas representados.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015





Atelier-Museu Júlio Pomar* projectado por Siza Vieira. As fotografias foram tiradas por Luísa Ferreira.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

fotografia por Ricardo Meireles
Eduardo Souto Moura* génio, papel, rabiscos e tabaco, tal como o seu mestre.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Álvaro Siza Vieira no seu ateliê, fotografia por agência Lusa
concentração* este é dos retratos mais bonitos que tenho visto. 

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Shoji Hamada* a trabalhar no seu ateliê, nos anos 70. As fotografias pertencem ao arquivo de Susan Harnly Peterson.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Grayson Perry no seu ateliê em Londres, fotografia por Robin Friend
Golden Ghosts, Grayson Perry, 2000
Grayson Perry*as suas peças de cerâmica são muito interessantes e ele também.
Em ocasiões especiais é Claire, uma rapariga que gosta de roupas coloridas e espaçosas. Gosto do seu sentido de humor: Claire never goes to the studio. Making pottery is a dirty business. You don't go to the studio in a nice dress. 

domingo, 20 de dezembro de 2015

Raphael Bordallo Pinheiro, no seu ateliê da Fábrica de Faianças, a modelar o busto de Eça de Queirós
cerâmica arte ou ofício?*

sábado, 19 de dezembro de 2015

Caracol, Caldas da Rainha, fotografia por Miguel Manso

Folha de Couve, Caldas da Rainha, fotografia por Miguel Manso

Vespa, Caldas da Rainha, fotografia por Miguel Manso
131 anos* depois de inaugurada a Fábrica de Faianças.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015





Sem Rede* há uns anos uma colega e eu tivemos que ir a Lisboa em trabalho. Fomos sem qualquer informação sobre o que íamos fazer. Estávamos nervosas. Ao fim do dia, para descontrair do trabalho, que tinha sido feito a andar numa corda bamba com 20 metros de altura e cactos no chão à nossa espera, decidimos ir ver a exposição Sem Rede, de Joana Vasconcelos, no Museu Berardo. Tivemos a sorte de o fazer enquanto a artista estava a guiar a visita. Quando regressamos estávamos a partilhar com os nossos colegas, como tinha sido interessante e especial ver as instalações e ouvir a artista, quando um deles diz: O trabalho dela não tem valor porque não é ela que o faz. O meu cérebro só conseguiu manter as funções fisiológicas básicas e comandar os olhos para que se revirassem.
Em 2010, numa entrevista, a artista afirmou: Uma jovem, mulher e escultora, a fazer peças de grande escala não está dentro da bitola romântica do artista. Era este tipo de coisa que gostaria de ter conseguido verbalizar.
Tomara todos os bons artistas talentosos e trabalhadores conseguissem alcançar sucesso ao ponto de criar postos de trabalho. Aqui ficam imagens do ateliê de Joana Vasconcelos, onde se podem ver alguns dos seus colaboradores, que já são mais de 40. Espero que cada um deles perceba o valor e importância que têm no trabalho que desenvolvem.

As fotografias foram retiradas de Lisboa Cool.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Crochet Vader, Joana Vasconcelos, 2013
Joana Vasconcelos e Stormtrooper
que a força esteja contigo* gosto do trabalho de Joana Vasconcelos e admiro a sua garra. A ela se deve, em grande parte, o facto da Fábrica de Faianças Bordallo Pinheiro, nas Caldas da Rainha não ter fechado. Isso é mais que suficiente para gostar dela. É artista e empresária e é boa nas duas áreas. Essa raridade a juntar ao trabalho, e com certeza a outras qualidades, traduz-se em sucesso. Os puristas maldispostos acham que um artista bem sucedido é um vendido, já um artista pobre é puro como água cristalina, e quanto mais sofrer melhor o seu trabalho. Balelas. A fofinha cultura judaico-cristã ensina que o sofrimento é o caminho do bem, o riso é falta de juízo e o prazer é pecado… quando o mestre Yoda conheceu o pequenito Anakin Skywalker, ficou muito preocupado e disse: Fear is the path of the dark side. Fear leads to anger. Anger leads to hate. Hate leads to suffering. A coisa verde mais sábia do universo à Joana Vasconcelos diria apenas may the force be with you.
Amén

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

fotografia por Henry Bourne, 2014
fotografia por Henry Bourne, 2014
o feio que é belo* pode ver-se na obra de Paula Rego e no seu ateliê.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015


Paula Rego* fotografada por Antonio Olmos, este ano, no seu ateliê em Londres.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

imagem por Andrew Payne
check list*
trabalha com madeira √
coloca chão √
pinta paredes √
gosta de música e de cinema √
gosta de cães e de gatos √
gosta de fazer surpresas √
ver os outros felizes dá-lhe alegria √

A mulher e a filha de Andrew Payne passaram 20 dias fora de casa, todas as noites depois do trabalho foi isto que ele fez.

domingo, 13 de dezembro de 2015

Henrique Oliveira no seu ateliê, fotografia por Junior Lago

Transarquitectônica, Museu de arte Contemporânea, São Paulo, 2014, fotografia por Everton Ballardin
Henrique Oliveira*gosto muito das instalações deste artista e sei que este tipo de coisa, em grande parte, é feita no local onde é exposta. Mesmo assim a pergunta saltitava na minha cabeça: como será o ateliê dele? Podemos ter uma aproximação de resposta aqui.

sábado, 12 de dezembro de 2015

primeiro ateliê de Lisa Congdon, num espaço partilhado com outros artistas, São Francisco, fotografia  retirada daqui
ateliê de Lisa Congdon em São Francisco, fotografia por Kate Donnely
ateliê de Lisa Congdon em Oakland, fotografia por Victoria Smith 
ateliê em Portland, fotografia por Lisa Congdon
mudanças* ainda sobre Lisa Congdon. Como tantos outros artistas, Lisa já mudou muitas vezes, de trabalho, de casa, de ateliê. Na altura em que estava no seu primeiro ateliê, numa entrevista, Grace Bonney perguntou: If yours isn't, what would be your perfect studio? a resposta foi: Right now my studio is perfect for me. I have dreams about someday having more space and tools and cool storage but for now I am quite happy where I am. Mal sabia o sucesso que iria ter e as mudanças que ocorreram na sua vida. Vive actualmente em Portland e está a estrear o seu quarto ateliê. Agora uma curiosidade, em grande destaque, numa das suas prateleiras, está o livro Montanhas de Madalena Matoso, editado pela Planeta Tangerina.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

fotografia por Sarah Deragon
Lisa Congdon no seu antigo ateliê em Oakland, fotografia  por Kelly Wilkinson
artista coleccionista 2* Lisa Congdon colecciona borrachas, mãos de bonecos de plástico, entre muitas outras coisas. Em 2011 editou o livro A Collection a Day, onde mostra precisamente as suas pequenas colecções.
Para saber mais sobre a artista aqui.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

imagem retirada de Flow Magazine
Ingela P Arrhenius a trabalhar, imagem da revista Biz, que retirei do blogue da artista
artista coleccionista 1* Ingela P Arrhenius é uma artista sueca com um trabalho muito interessante e bastante reconhecível, podem ver aqui.
No seu ateliê tem uma colecção de jogos, livros ilustrados, figuras de madeira dos anos 50 e 60. A artista nunca trabalhou em casa, sempre preferiu trabalhar num ateliê e ao longo dos anos já passou por alguns espaços diferentes.
Na revisit Flow, Ingela diz: My collection has grown with each relocation, and it now feels like I couldn't possible move again. I want to be surrounded by things that make me happy and that inspire me. But my shelves are so full now that I couldn't squeeze anything more into them. The last things I found were a Batman and Robin, and they were so nice that they just HAD to move in, but they are definitely the last! I think…
O espaço começou a ficar tão limitado que a artista no final do mês passado decidiu vender alguns desses objectos.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

ateliê de Narciso Rodriguez
ateliê de Kirstie van Noort
ateliê de Ryan McMenamy
as paredes servem para inspirar*