sexta-feira, 30 de novembro de 2012




love birds*ando a fazer uns casais com machos espampanantes e a divertir-me muito com o ar das fêmeas que em bom algarvio barlaventino estão a piar "tché débe qué iste?".

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ilustração de Elena Odriozola
abraço* 
hoje precisava de braços com 8 027 098 metros para conseguir abraçar o meu irmão que comemora 4 décadas.

terça-feira, 27 de novembro de 2012



inventário* e desta vez foi a mais alta que não teve aulas. Ajudou-me a fazer o inventário e deu-me conselhos preciosos no que devo fazer a seguir.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Höstsonaten*Sonata de Outono, duro demais para ver antes de dormir. Foi bom ver Ingrid Bergman fora da formula Hollywood.

terça-feira, 20 de novembro de 2012






pintar* quando for grande quero pintar como a pequenita mais nova. É muito mau estar super feliz por ela não ter aulas a semana toda?

domingo, 18 de novembro de 2012







postais de natal*recebi um convite muito simpático, da Ana Oliveira, para participar no Mercado de Natal Sustentável, organizado pela Câmara Municipal de Oeiras. Esta pequena série de postais já está pronta para ir passear no Jardim de Paço d'Arcos, onde irá decorrer este mercado. Reutilizei papéis de embrulho, recortei e cosi como se se tratassem de blocos de uma manta de retalhos.

sábado, 17 de novembro de 2012






 retalhos*

terça-feira, 13 de novembro de 2012

a pele que regenera e o medo*
há uns dias cortei-me num dedo com um x-acto, não foi a primeira vez, mas foi até agora a mais grave. Desde então que tenho o dedo protegido com um penso vulgar, nada como as belas ligaduras que a minha avó me fazia, quando me magoava. Usava uns panos brancos em tiras, envolvia o dedo e no fim desenhava uma cara sorridente com uma caneta e atava uma linha colorida a fazer um laço. Claro que depois da primeira vez aconteceram alguns acidentes imaginários, com feridas imaginárias só para ter uma daquelas bonecas num dedo.
Não gosto de trabalhar com x-acto, talvez por já me ter magoado algumas vezes. Há uns anos, no que agora me parece outra vida, passei muito do meu tempo a construir maquetas, e de vez em quando lá tinha um acidente.
Nos últimos dias, cada vez que limpo a ferida, gosto de ver como a pele se vai regenerando, é um orgão fantástico. E penso que o que se está a passar na minha ferida é como nos desenhos animados Il était un fois la vie - Era uma vez a vida, em que os anticorpos estão a defender o organismo dos micróbios invasores, enquanto as células da epiderme se vão multiplicando, tudo ao som da música La vie, la vie, la vie...
Ao retornar ao mesmo trabalho e ao pegar outra vez no x-acto senti medo e tentei convencer-me a não ter, mas não estava a correr muito bem. No que pude socorri-me de uma das minhas tesouras. Mas estava a avançar muito devagar. Até que arranjei uma forma mais segura de trabalhar e agora está quase terminado.
O medo é mesmo um bicho difícil de combater, por vezes não podemos mesmo acreditar naquilo que pensamos se não é impossível avançar.
À medida que a pele regenera, o medo acabará por se desvanecer, mas a aversão por x-actos mantem-se. (e tudo isto é verdade, mas também poderia ser uma metáfora)

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Moartea domnului LazarescuA morte do senhor Lazarescu.



A fost sau n-a fost? * 12.08 A Este de Bucareste

Num Outono chuvoso e de noites longas apetece, para além de um bom livro, bons filmes. Numa ida à biblioteca encontrei estes dois. São excelentes, o primeiro um drama tão bem feito e com tão bons actores que me esqueci que estava a ver um filme. O segundo uma comédia discreta e inteligente.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012







do velho se faz novo*faz amanhã nove anos que nasceu uma das pessoas mais importantes da minha vida. Há umas semanas disse-me, como quem pede: "Sabes vi uma carteira de lápis muito gira...". Com ganga de umas calças já com idade de reforma e uns tecidos coloridos tentei seguir a descrição pormenorizada que fez.