domingo, 29 de setembro de 2013

a queda dum anjo*ontem de noite como final de reflexão peguei no meu pequeno e amarelecido livro e reli algumas passagens. Camilo termina de forma brilhante a sua brilhante comédia.

"Calisto Elói, aquele santo homem lá das serras, o anjo do fragmento paradisíaco do Portugal velho, caiu. 
Caiu o anjo, e ficou simplesmente o homem, homem como quase todos os outros, e com mais algumas vantagens que o comum dos homens. 
Dinheiro a rodo!
Uma prima que o preza muito! 
Dois meninos que se lhe cavalgam no costado! 
Saúde de ferro! 
E barão! 
Conjectura muita gente que ele é desgraçado, apesar da prima, do baronato, dos meninos, do dinheiro e da saúde. 
Eu, como já disse, não sei realmente se lá no recesso daqueles arcanos domésticos há borrascas. Na qualidade de anjo, Calisto, sem dúvida, seria mais feliz; mas na qualidade de homem a que o reduziram as paixões, lá se vai concertando menos mal com a sua vida. 
Eu, como romancista, lamento que ele não viva muitíssimo apoquentado, para poder tirar a limpo a sã moralidade deste conto. 
Fica sendo, portanto, esta coisa uma novela que não há-de levar ao Céu número de almas mais vantajoso que a novela do ano passado."

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

outono/inverno*manequim com máscara de manequim, adoro encontrar o movimento surrealista em lugares inesperados.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

made in SA*um saco cheio de promessas, todas cumpridas!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013




wat als*este é o meu velhinho view master, que me foi oferecido pela minha tia há cerca de vinte e cinco anos. Funciona impecavelmente, a fita-cola tem mais de duas décadas e está ali, só porque queria ver como era por dentro...

segunda-feira, 16 de setembro de 2013


felicidade*a trabalhar para a felicidade, primeiro planta-se, cuida-se e depois piu.


domingo, 1 de setembro de 2013





mãos 3*estas pertencem ao imparável senhor J. Fiquei muitas vezes hipnotizada a olhar para ele enquanto trabalhava. Posso dizer que em dez dias transformou um tronco de pinheiro, em dezenas e dezenas de colheres.