quarta-feira, 30 de julho de 2014




Rocha* o mais fiel companheiro de Átila e um génio do crime.

terça-feira, 29 de julho de 2014



hipótese c)*
Enquanto Lucífer tenta dominar o mundo da máfia, Pantera ronrona e são felizes juntos.

segunda-feira, 28 de julho de 2014



o que faz sorrir Lucífer?
a) a aniquilação de Duarte, o seu arqui-inimigo;
b) Joaninha aceitou o seu convite para um jantar romântico;
c) Pantera vem na sua direcção;
d) finalmente todas as outras famiglias beijam a sua mão;
e) todas as hipóteses o fariam feliz, mas nenhuma está correcta.

sábado, 26 de julho de 2014













Duarte & Companhia*
- Então mamã continua a andar com um tijolo dentro da mala?
- Oh filha! Com a malandragem que anda por aí uma mulher indefesa como eu tem que arranjar maneira de se defender.
- Mas um tijolo mamã…

sexta-feira, 25 de julho de 2014




hemos retorcido de risa*

quarta-feira, 23 de julho de 2014



tia avó* cometi o erro insensível de pegar num deles ao colo, a mãe extremosa, delicadamente tirou-mo dos braços e repreendeu-me baixinho: "Tia, acho que ele quer continuar a dormir!"

segunda-feira, 21 de julho de 2014



do meu quarto, aliás, do camarim, oiço risinhos, chius, para não estragar a surpresa, frases soltas e a minha preferida do dia foi:
em cada ilha deserta há um tesouro escondido, ARRRRRR!!!

sábado, 19 de julho de 2014




Marie Antoinette* de Sofia Coppola.
A televisão low fi, que me tem permitido ver tantos filmes, tem recebido nos últimos tempos comentários depreciativos, porque é pequena, porque é velha, porque não é bonita… é grande o suficiente para ter conseguido ver os ténis nesta cena (é por este tipo de loucuras que gosto desta realizadora), é nova o suficiente para parar a imagem e conseguir tirar fotografias, é bonita o suficiente para o que serve. Nunca pensei que fosse necessário defender um electrodoméstico...

quinta-feira, 17 de julho de 2014




Monsieur Bovary* a autora dedicou este exercício (vou chamar-lhe assim) a todos os homens humilhados pelas esposas. Sei que o texto é uma paródia, mas mesmo assim fiquei com a sensação de que Grimaldi não gosta muito de mulheres.

terça-feira, 15 de julho de 2014


Madame Bovary*

A conversação de Charles era sensaborona e rasa como um passeio de rua e nela desfilavam as ideias de toda a gente em trajo vulgar, sem excitar emoção, nem riso, nem devaneio. Nunca tivera a curiosidade, segundo ele próprio dizia, de ir ao teatro ver os actores de Paris, enquanto residira em Ruão. Não sabia nadar, nem manejar as armas, nem atirar à pistola, e certo dia nem foi capaz de lhe explicar um termo de equitação que ela encontrara num romance.
Não devia um homem, pelo contrário, saber tudo, ser exímio em múltiplas actividades, iniciar a mulher nas energias da paixão, nos requintes da vida, em todos os mistérios? Mas aquele não ensinava nada, não sabia nada e não aspirava a nada.


in Madame Bovary, Gustave Flaubert

O que Emma pensa do seu marido revela muito do que a própria é. Coitada, queria um tipo saído de um dos seus romances e saiu-lhe um homem. Flaubert não me faz rir à gargalhada como um Eça ou um Camilo, mas também é hilariante.
Este livro foi-me oferecido há 500 anos, pelo meu amigo M. que na sua letra disléxica me deixou uma mensagem mais engraçada do que parece, e o que disse, ao me entregar o livro, é o que melhor descreve a nossa amizade: "Escolhi esse, porque sei que gostas de ler estas merdas".

Na dedicatória Flaubert está a referir-se à acusação de imoralidade que sofreu devido a este romance.

sábado, 12 de julho de 2014



Monsieur Moreau* 

Correi bons vinhos; mulheres dignai-vos a sorrir!

- Temos de passar da morena para a loira! É esta a sua opinião tio Dussardier?
Dussardier não respondeu. Todos o apertaram para conhecer os seus gostos.
- Ora bem - disse ele, corando- eu gostaria de amar sempre a mesma!
Isto foi dito de uma tal maneira, que houve um momento de silêncio, ficando uns surpreendidos com tal candura, e outros descobrindo nela, talvez, o anseio secreto da sua alma.
Senécal colocou em cima do alizar o seu copo de cerveja, e declarou dogmaticamente que, sendo a prostituição uma tirania e o casamento uma imoralidade, mais valia abster-se. Deslauriers tomava as mulheres como uma distracção, e nada mais. O Sr. de Cisy tinha por elas toda a espécie de temor.
Educado sob as vistas de uma avó devota, achava a companhia destes jovens atraente como um lugar de perdição e instrutiva como uma universidade. Não lhe poupavam as lições; e ele mostrava-se cheio de zelo, a ponto de querer fumar, a despeito das crises de coração que o atormentavam todas as vezes.


in La Education Sentimental, Gustave Flaubert

Perdi a conta dos anos que passaram desde que a minha amiga D. me aconselhou este livro. De vez em quando lembrava-me do conselho e há umas semanas comprei por dois tostões, este velho e maltratado volume. Coloquei-o na mochila, comprei um bilhete de comboio, e nos dias seguintes ora com o Teddy, ora com a Joris ao colo e entre festas e lambidelas da Luna e do Tobby, fui até Paris conhecer Frédéric Moreau.

terça-feira, 8 de julho de 2014







princess smartypants* de Babette Cole.

sábado, 5 de julho de 2014



a alegria que estes pêlos me dão*

quinta-feira, 3 de julho de 2014




… e o seu gato preto e branco*