quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
esquissos*há uns dias estava a fazer um esquisso de uma planta imaginada, e às tantas pensei, mas onde é que já vi isto? Não me acontece muitas vezes, mas faz com que fique com a sensação frustrante de que estou a copiar o trabalho de alguém. Há pouco a rever o esquisso, comecei a ter novas ideias e a alterar, mas depois lembrei-me. O nosso cérebro é uma máquina extraordinária, as alterações que estava a fazer, não eram novas ideias, elas sim, eram uma cópia involuntária de um desenho que um grande amigo fez há uns 10 anos. Nas últimas semanas tenho pensado bastante nele, talvez por isso a máquina pensadora tenha ido buscar esta imagem particular. Agora apetecia-me estar com ele para ter uma daquelas conversas loucas em que por regra acabávamos com dores de barriga de tanto rir. Mas tanto ele, como outros companheiros dessas conversas estão migrados ou em processo de migração... caramba a debandada está a custar-me como nunca.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
![]() |
A noite estrelada, Vincent Van Gogh |
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
sábado, 12 de janeiro de 2013
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
"ler pode tornar o homem perigosamente humano"
Guiomar de Grammon
Os meus irmãos e eu adoramos ler, mas nunca fomos incentivados a ler uma página, os livros eram uma raridade em casa. Para tentar perceber o porquê da minha paixão pela leitura e pelo objecto livro estive a fazer uma viagem pelas minhas memórias.
O meu primeiro contacto com a leitura foi mau, a minha mãe foi chamada à escola para conversar com a professora: " Estou muito preocupada com a Ana, é a única que não lê, já estão todos mais avançados do que ela." A minha mãe diz com muito orgulho que foi ela quem me ensinou a ler e que aprendi numa semana (não tenho provas, mas acho que o que eu tinha era vergonha de ler alto).
Nas minhas primeiras visitas à velhinha Caloust Gulbenkian, que havia no centro da cidade, fui acompanhada pela minha irmã. A minha timidez absurda impedia-me de ir à biblioteca sozinha, na realidade impedia-me de fazer uma série de coisas simples, como pedir um livro específico ao qual não conseguia chegar. Mas a saída da minha irmã de casa, para estudar, e a possibilidade de vir a receber um postal da biblioteca devido a atraso de entrega dos livros, lá me empurraram e comecei a ir sozinha. Portanto aos 12 anos a paixão pela leitura já era muito forte, pelo menos maior do que o terror que sentia por ter que falar com a funcionária da biblioteca. Quando digo terror não estou a exagerar, as minhas mãos tremiam, o coração batia loucamente, sentia uma espécie de náusea durante todo o caminho, ao longo do qual ia treinando mentalmente o que tinha que dizer... para no fim gaguejar baixinho boa tarde e obrigada. Não consigo perceber este medo.
Talvez o maior incentivo para ler tenha vindo das minhas grandes amigas de infância, todas elas grandes leitoras. Talvez nos tenhamos influenciado umas às outras. Lembro-me da rapidez com que elas devoravam os livros, nunca lhes consegui acompanhar o ritmo, ainda hoje me considero uma leitora lenta, o prazer em ler, esse, tem vindo sempre a aumentar.
O meu primeiro contacto com a leitura foi mau, a minha mãe foi chamada à escola para conversar com a professora: " Estou muito preocupada com a Ana, é a única que não lê, já estão todos mais avançados do que ela." A minha mãe diz com muito orgulho que foi ela quem me ensinou a ler e que aprendi numa semana (não tenho provas, mas acho que o que eu tinha era vergonha de ler alto).
Nas minhas primeiras visitas à velhinha Caloust Gulbenkian, que havia no centro da cidade, fui acompanhada pela minha irmã. A minha timidez absurda impedia-me de ir à biblioteca sozinha, na realidade impedia-me de fazer uma série de coisas simples, como pedir um livro específico ao qual não conseguia chegar. Mas a saída da minha irmã de casa, para estudar, e a possibilidade de vir a receber um postal da biblioteca devido a atraso de entrega dos livros, lá me empurraram e comecei a ir sozinha. Portanto aos 12 anos a paixão pela leitura já era muito forte, pelo menos maior do que o terror que sentia por ter que falar com a funcionária da biblioteca. Quando digo terror não estou a exagerar, as minhas mãos tremiam, o coração batia loucamente, sentia uma espécie de náusea durante todo o caminho, ao longo do qual ia treinando mentalmente o que tinha que dizer... para no fim gaguejar baixinho boa tarde e obrigada. Não consigo perceber este medo.
Talvez o maior incentivo para ler tenha vindo das minhas grandes amigas de infância, todas elas grandes leitoras. Talvez nos tenhamos influenciado umas às outras. Lembro-me da rapidez com que elas devoravam os livros, nunca lhes consegui acompanhar o ritmo, ainda hoje me considero uma leitora lenta, o prazer em ler, esse, tem vindo sempre a aumentar.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
![]() |
Shame, Steve McQueen, 2011 |
![]() |
Midnight in Paris, Woody Allen, 2011 |
![]() |
De-Lovely, Irwin Winkler, 2004 |
![]() |
Manuale d'amore, Giovanni Veronesi, 2005 |
![]() |
Les émotifs anonymes, Jean-Pierre Améris, 2010 |
![]() |
Le syndrome du Titanic, Nicolas Hulot e Jean-Albert Lièvre, 2009 |
![]() |
La nostra vita, Daniele Luchetti, 2010 |
![]() |
Albert Nobs, Rodrigo García, 2011 |
![]() |
The Artist, Michel Hazanavicius, 2011 |
Subscrever:
Mensagens (Atom)