Rocha* o mais fiel companheiro de Átila e um génio do crime.
quarta-feira, 30 de julho de 2014
segunda-feira, 28 de julho de 2014
sábado, 26 de julho de 2014
sexta-feira, 25 de julho de 2014
quarta-feira, 23 de julho de 2014
segunda-feira, 21 de julho de 2014
sábado, 19 de julho de 2014
Marie Antoinette* de Sofia Coppola.
A televisão low fi, que me tem permitido ver tantos filmes, tem recebido nos últimos tempos comentários depreciativos, porque é pequena, porque é velha, porque não é bonita… é grande o suficiente para ter conseguido ver os ténis nesta cena (é por este tipo de loucuras que gosto desta realizadora), é nova o suficiente para parar a imagem e conseguir tirar fotografias, é bonita o suficiente para o que serve. Nunca pensei que fosse necessário defender um electrodoméstico...
quinta-feira, 17 de julho de 2014
terça-feira, 15 de julho de 2014
Madame Bovary*
A conversação de Charles era sensaborona e rasa como um passeio de rua e nela desfilavam as ideias de toda a gente em trajo vulgar, sem excitar emoção, nem riso, nem devaneio. Nunca tivera a curiosidade, segundo ele próprio dizia, de ir ao teatro ver os actores de Paris, enquanto residira em Ruão. Não sabia nadar, nem manejar as armas, nem atirar à pistola, e certo dia nem foi capaz de lhe explicar um termo de equitação que ela encontrara num romance.
Não devia um homem, pelo contrário, saber tudo, ser exímio em múltiplas actividades, iniciar a mulher nas energias da paixão, nos requintes da vida, em todos os mistérios? Mas aquele não ensinava nada, não sabia nada e não aspirava a nada.
in Madame Bovary, Gustave Flaubert
O que Emma pensa do seu marido revela muito do que a própria é. Coitada, queria um tipo saído de um dos seus romances e saiu-lhe um homem. Flaubert não me faz rir à gargalhada como um Eça ou um Camilo, mas também é hilariante.
Este livro foi-me oferecido há 500 anos, pelo meu amigo M. que na sua letra disléxica me deixou uma mensagem mais engraçada do que parece, e o que disse, ao me entregar o livro, é o que melhor descreve a nossa amizade: "Escolhi esse, porque sei que gostas de ler estas merdas".
Na dedicatória Flaubert está a referir-se à acusação de imoralidade que sofreu devido a este romance.
sábado, 12 de julho de 2014
Monsieur Moreau*
Correi bons vinhos; mulheres dignai-vos a sorrir!
- Temos de passar da morena para a loira! É esta a sua opinião tio Dussardier?
Dussardier não respondeu. Todos o apertaram para conhecer os seus gostos.
- Ora bem - disse ele, corando- eu gostaria de amar sempre a mesma!
Isto foi dito de uma tal maneira, que houve um momento de silêncio, ficando uns surpreendidos com tal candura, e outros descobrindo nela, talvez, o anseio secreto da sua alma.
Senécal colocou em cima do alizar o seu copo de cerveja, e declarou dogmaticamente que, sendo a prostituição uma tirania e o casamento uma imoralidade, mais valia abster-se. Deslauriers tomava as mulheres como uma distracção, e nada mais. O Sr. de Cisy tinha por elas toda a espécie de temor.
Educado sob as vistas de uma avó devota, achava a companhia destes jovens atraente como um lugar de perdição e instrutiva como uma universidade. Não lhe poupavam as lições; e ele mostrava-se cheio de zelo, a ponto de querer fumar, a despeito das crises de coração que o atormentavam todas as vezes.
in La Education Sentimental, Gustave Flaubert
terça-feira, 8 de julho de 2014
sábado, 5 de julho de 2014
quinta-feira, 3 de julho de 2014
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