pó de pedra* há uns anos a minha amiga, e na altura colega, A. não se importou de dar boleia, no seu carro impecável e cheiroso, a estas belíssimas pernas que encontrei no lixo. Quando vejo volumes de alguma dimensão encostados aos contentores olho sempre com atenção pode estar lá alguma preciosidade. Estas foram até agora o meu melhor achado. A sua residência temporária tem sido a oficina da minha irmã, onde, apesar de as termos protegido com plástico, ficaram neste belo estado. Após os maus tratos a que têm sido submetidas acho que perceberam que em breve vão ter uma vida melhor, especialmente depois da sopradela valente que a minha irmã lhes deu, com uma das suas maquinetas.
Comecei por analisar os estragos e medir e pensar e medir outra vez.