quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

quando uma caixa é outra coisa*
decidi deitar isto fora. Porque quando olho para ela, não é uma caixa que vejo.

Hoje fui ver uma exposição sobre dinossauros. Enquanto estava a ler as informações e a ver as réplicas e os fósseis e as ilustrações, não pude deixar de observar o excelente trabalho de uma monitora que estava a acompanhar uma turma de crianças. As informações que estava a dar e a forma como falava com os miúdos era perfeita: fazia-lhes perguntas, dava tempo para eles responderem, ouvia o que diziam, pedia-lhes para fazerem as perguntas que quisessem e que esperava saber responder. Enfim, alguém que se preparou muito bem, que gosta de crianças e que sabe que não são idiotas. Mas a partir de certa altura foi notório como ficou perturbada com o comportamento da professora da turma, que gritava com as crianças e lhes dizia se queriam voltar para a escola. Pela experiência que tenho posso dizer que o comportamento daquela turma era óptimo, não havia razão nenhuma para gritos. Quando estava a vir embora ouvi a professora perguntar a um menino "a tua mãe não te abraça em casa?".
Há pessoas que estão na profissão errada, mas nalgumas profissões torna-se perigoso.