semana número 11*
Remendei uma manta que caiu nas garras da felina que gosta de renovar as coisas por aqui. Daria uma boa decoradora, talvez influenciada pelos muitos vídeos que vejo sobre decoração. O estilo dela é... bem... como definir? É influenciado pelo punk britânico, não é portanto um estilo para todos.
As bibliotecas são lugares muito especiais, ali estão à nossa disposição estantes cheias de horas bem passadas. No sábado estive quase para não ir à biblioteca, mas ainda bem que fui, é muito interessante ouvir as opiniões das outras pessoas, muitas vezes incrivelmente opostas ao que pensamos.
Vi o documentário Meanwhile On Earth, gostei muito. Os bastidores muito higiénicos da indústria mortuária sueca. É um filme composto de quadros, ora estamos numa capela, onde se dispõem arranjos de flores em torno de um caixão, ora junto dos condutores do carro fúnebre, logo depois nos fornos crematórios ou numa casa mortuária onde se arrumam corpos embrulhados em lençóis brancos, até a fase do maquilhador. As cenas mais tristes são as que decorrem num lar, durante um jogo de bingo. A nossa morte está mesmo muito longe de ser a coisa mais deprimente que se vive.
Vi Loving Adults, poderia chamar-se Um Aviso Paterno, neste filme vê-se o extremo da violência que pode ser um divórcio. Não é muito surpreendente, mas tinha a ambição de o ser.
Vivo num mundo pequeno e fechado, uma escolha conduzida por não sei bem o quê, no entanto tenho uma pequena ponte com o mundo lá fora, chama-se Instagram e esta semana graças a esta ponte recebi duas novidades muito felizes. A primeira que a saúde de uma pequenita melhorou muito e a outra de pessoas talentosas que viveram algo com o qual se calhar nunca tinham sonhado. Apesar de serem notícias muito diferentes, fiquei tão feliz que não consegui dormir muito bem durante umas noites. Nunca me tinha acontecido ter insónias alegres. Não sei se há alguma coisa mais feliz do que ver a felicidade de pessoas de quem gostamos.
Enquanto terminei os sacos vi/ouvi Blown Away, concurso onde se fazem peças de vidro, adorei ver o que conseguem fazer, mas não tenho muita paciência para a conversa, acho muito mais interessante ver o que vão fazendo.
Com os restos da costura, enchi uma pequena almofada de alfinetes.